quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Porto joga mais do que mostrou na decisão. Por isso, merece a taça.

Falcão Garcia comemora seu 17o gol: artilheiro e time recordistas
Um campeão que marca 37 gols não é um time qualquer. Mesmo que em média isso não signifique recorde, é em números absolutos. Só o Real Madrid, em 2000 e 2002, chegou perto disso, anotando 35 vezes para ganhar a Liga dos Campeões.
Não se vai traçar aqui comparações entre o Porto de Radamel Falcão Garcia e Guarín com o Real Madrid de Zidane. Não se trata disso. Melhor comparar o Porto da campanha brilhante com o Porto da final opaca.
Então, esqueça por um instante a decisão sem graça. O Braga forçou o Porto a sair jogando com seus zagueiros e volantes. Bloqueou os laterais com Paulo César e Alan, fechou o espaço para Guarín e João Moutinho e o único jeito era sair com os passes errados de Rolando, Fernando e Otamendi.
Faltava recuperar a bola e sair em velocidade. Se fizesse isso, se tivesse ataque, talvez o Braga atrapalhasse mais o Porto. O Braga não tem isso.

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