O Barcelona tomou a decisão correta e anunciou que viajará na terça-feira à noite para Londres, a fim de evitar que as cinzas do vulcão Grimsvotn impeçam a viagem de avião, como aconteceu no ano passado, antes do jogo contra a Internazionale, pelas semifinais da Liga dos Campeões.
Daquela vez, o vulcão era outro, chamava-se Eyjafjallajokul, e obrigou o Barcelona a viajar 985 quilômetros de ônibus até Milão. A viagem teve ônibus leito, foi dividida em duas etapas e evidentemente cansou a equipe, dois dias antes da derrota para o time de José Mourinho.
Mas até hoje o Barça usa a viagem de ônibus como explicação para a derrota para a Internazionale.
O melhor time do mundo caiu em 2010 em Milão, teve a chance de se recuperar em casa, venceu por 1 x 0 e foi eliminado enfrentando um adversário com um homem a menos por dois terços da partida.
Não foi o vulcão Eyjafjallajokul quem derrotou o Barcelona, em 2010.
Foi a Internazionale.
É claro que a lembrança provoca cautela e a decisão correta de viajar mais cedo para Londres. Na capital inglesa, o time poderá treinar em paz, por dois dias, antes da decisão.
Mais cansado do que o adversário, mas com oito de seus titulares poupados dos dois últimos jogos do Campeonato Espanhol, o Barcelona entra em campo como favorito, no sábado.
Mas o risco de derrota não está ligado ao vulcão, como não estava no ano passado.
O adversário chama-se Manchester United.
O rival da eliminação em 2010 chamava-se Internazionale.
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